Que sofreguidão me acomete nestes novos tempos,
dilacerante, violento e sem siquer poupar a nossa gente.
Impune chega a bater à nossa porta, e impotente
me vejo sem esboçar ínfimo protesto...
Atônito, mas esperançoso por um Mundo melhor.
Não! Jamais me curvarei aos insanos homens
vazios de bons propósitos, indiferentes a sentirem
o que é se fazer um ato fraternal, a pronunciar uma
palavra amiga e mostrar um caminho prudente...
Semearei sempre o jardim dos bons frutos,
inerentes à minha descendência, ao Bem-Comum
que num inconstante partilhar... ouso prosseguir!
Não buscarei recompensa ou mérito, mas com a
volúpia de construir um Universo sem fim...
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