Fui o privilegiado a saborear os seus dois derradeiros frutos - ressequidos pelo fato de ter sido podado a sua seiva-de-olho-do-crescimento - e que já estava com seus galhos frondosos e certamente se desenvolveria a ocupar todo o pátio de casa, e até a atingir a fiação elétrica, tal qual aquele gigante e maior do Mundo, localizado em Parnamirim a 20 quilômetros do Rio Grande do Norte (leia a matéria: http://www.mochileiros.com/o-maior-cajueiro-do-mundo-e-sua-polemica-t43175.html). Encontrava-me deitado à cama de minha veneranda Mãe - onde insisto em continuar lendo os jornais e outras publicações - e não percebí que naquele exato momento, um terçado rompia um estampido enfadonho, intermitente e impiedoso, dilacerava aquela árvore frutífera que só teve tempo necessário de nos propiciar, com abundância, os seus bons frutos apetitosos! Não conseguirei, jamais e em tempo algum, compreender a finitude das coisas da natureza, as ações esbulhadas e constantes de homens e egoístas. Contudo, resta-me recordar com júbilo e um sentimento saudoso, da longa existência de uma castanholeira, e, mais recentemente, de uma romãzeira (ao fundo da imagem deste post), ora cultivadas com muito afeto e que puderam ter o seu ciclo natural sem sentir a sangria que o nosso cajueiro sofreu a "sangria bestial", sem merecimento. Perdoai-nos "mãe-natureza"! FRASE DO DIA: "Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necesário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome." - Mahatma Gandhi
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