Na minha infância com o meu Avô paterno - Devoção à Mãe Santíssima! (1)

* Meu Avô paterno Manoel Soares da Fonseca, certamente mais do que um amigo para mim, extremosamente carinhoso, trabalhador incansável, estimado e respeitado por todos que o conhecia, justo em suas atitudes, de uma fé inabalável em Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, do qual era fervoroso devoto e como católico praticante muito me instruiu. Lembro que ele possuía um pequeno oratório com a imagem da santinha, onde eu e Ele rezávamos constantemente, em sua residência na Cidade de Coari-AM. Todos os dias levava a sua refeição de nossa casa que ficava há pouca distância. Lamentavelmente, tenho pouca lembrança de minha avó Mariana (com ela formava um harmonioso casal e era a sua adorável companheira que lhe deu 7 filhos homens), pelo fato de ter convivido mais com Ele por longos anos. Sendo um de seus netos prediletos, cheguei a morar com ele uma época por uma temporada. A gente trabalhava juntos, íamos às missas e novenas na Catedral de Sant'Ana e São Sebastião e, durante os Festejos da Igreja, a atração principal no final do arraial, eram uma roda giratória e os foguetes de artifício, ora confeccionados em sua casa, que animavam aquela noite onde o povo já aguardava ansioso para ver o espetáculo. Havia nascido na pequena cidade de São Vicente Férrer - interior do Estado de Pernambuco, onde siquer em toda a sua longa vida jamais perdera aquele sotaque característico. Há muitas histórias a discorrer em outras postagens, o que farei com imensa satisfação e inesquecível saudade de sua amável companhia. MENSAGEM: "Aqueles que não sentem o que pensam estão sempre errados. O dever moral é a ponte entre a fé e a razão." (Luciana A. Teodoro, astróloga)