Em fase de minha infância e pré-adolescência, na companhia da singela família, em longa vivência na típica zona interiorana do Amazonas, costumava tomar banhos intermináveis sob intensas e torrenciais chuvas (evidentemente, sem a presença de raios e trovões... que medo!), tendo como último refúgio a escadaria principal para nadar nas puras e refrescantes águas. Essa prática se intensificava no caudaloso inverno-chuvoso, um abençoado ciclo da natureza-mãe já esperado, cuidadosamente, por nossos conterrâneos-caboclos! Penso que víviamos as quatro estações mesclada com o período chuvoso ao quente-e-úmido... e não havia rumores de algum dano material ou na pior hipótese inimaginável, perdas humanas. Até o casebre mais tosco, coberto de palha, de boa cepa de madeira-de-lei e de outras espécimes, e as boas casas de alvenaria que, salvo descuido ou pelas intempéries do devastador tempo, insistia em "derramar intermitente goteira", logo resolvida com um eventual conserto no telhado. Boas e memoráveis lembranças mitigam os meus pensamentos e reflexões, hoje, atõnita, patética, intrigante, em decorrência de notícias recorrentes de catástrofes naturais de enchentes, desmoronações, fenômeno de terras caídas sob construções de risco, arruinando vilarejos, cidades inteiras, ceifando vítimas inocentes, estas reféns em potencial, da malfadada desigualdade social, o infortúnio cultural pelo não-acesso às informações acessíveis, e, mais deprimente, pela falta de oportunidade de DIGNIDADE HUMANA de no mínimo, sobreviver, num país de políticos inescrupulosos, corruptos, insensatos, péssimos gestores, que sequer cuidam do BEM-ESTAR E PROGRESSO SEM ORDEM, de sua TERRA NATAL. O PLANETA TERRA clama por SOCORRO aos seus habitantes: POUPEM-ME da DEVASTAÇÃO, DO IMINENTE FIM... que poderia ser INFINITO pela ABENÇOADA CRIAÇÃO de um SER SUPREMO DONO DE TODAS AS COISAS! Mensagem de Hoje: "Não acuse a natureza, ela faz a parte que lhe cabia. Agora, faça a sua."( John Milton )
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