Congratulações ao Casal Real William e Kate!

Congratulações ao Casal Real William e Kate!

quarta-feira, maio 18, 2011

Pequena Biografia do Cantor e Rei ROBERTO CARLOS BRAGA

Roberto Carlos Braga

Roberto Carlos Braga (Cachoeiro de Itapemirim, 19 de abril de 1941), conhecido simplesmente por Roberto Carlos ou ainda Rei Roberto Carlos, é um cantor e compositor brasileiro, sendo um dos principais representantes da Jovem Guarda e o cantor brasileiro que mais vendeu discos, mais de 120 milhões de cópias no mundo inteiro. É freqüentemente referenciado no Brasil como “rei”, notório ainda por seus grandiosos shows de final de ano e sua aversão pela cor marrom.

Biografia

Infância

Nascido no interior do Espírito Santo, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, é o quarto e último filho do relojoeiro Robertino Braga e da costureira Laura Moreira. A família morava no bairro do Recanto, numa casa modesta, no alto de uma ladeira. Os demais membros da família eram: Lauro Roberto Braga, Carlos Alberto Braga e Norma Moreira Braga, a qual Roberto Carlos carinhosamente chamava Norminha.

Apelidado na infância como “Zunga”, ainda criança aprendeu a tocar violão e piano – a princípio com sua mãe e, posteriormente, no Conservatório Musical de Cachoeiro de Itapemirim. O ídolo na época era Bob Nelson, um artista brasileiro que se vestia de cowboy e cantava música “country” em português.

Incentivado pela mãe, cantou pela primeira vez em um programa infantil na Rádio Cachoeiro, aos nove anos. Apresentou-se cantando o bolero “Amor y más amor”. Como prêmio pelo primeiro lugar, recebeu balas. O cantor recordaria anos depois o momento, relatado na obra “Roberto Carlos em Detalhes”, de Paulo Cesar de Araújo: “Eu estava muito nervoso, mas muito contente de cantar no rádio. Ganhei um punhado de balas, que era como o programa premiava as crianças que lá se apresentavam. Foi um dia lindo.” Tornou-se então presença assídua do programa, todos os domingos acreditando no seus sonhos de cantar. Aos seis anos de idade, no dia da festa de São Pedro, que é o padroeiro da cidade de Cachoeiro do Itapemirim, ele foi atropelado por uma locomotiva a vapor e sua perna direita teve de ser amputada até pouco abaixo do joelho. Roberto e a coleguinha de escola Fifinha estavam na plataforma da estação. Quando o trem se aproximava, a professora puxou repentinamente a menina com medo que ela caísse. Roberto, que estava de costas para os trilhos, assustou-se e acabou caindo. O cantor usou muletas até os 15 anos, quando colocou a sua primeira prótese – essa parte de sua perna é mecânica.

Início: mudança para o Rio de Janeiro

Na segunda metade dos anos cinqüenta, mudou-se para Niterói. Seguindo a tendência juvenil da época, entrou em contato com um novo ritmo musical, o Rock, passando a ouvir Elvis Presley, Bill Haley, Little Richard, Gene Vincent e Chuck Berry.

Em 1957, Arlênio Lívio, um colega de escola, levou Roberto Carlos para conhecer um grupo de amigos que se reunia na Rua do Matoso, no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Lá conheceu Sebastião (Tim) Maia, Edson Trindade, José Roberto “China” e Wellington. Formou com Arlênio, Trindade e Wellington o primeiro conjunto musical, The Sputniks. Certa vez, ele precisava da letra de “Hound Dog” – e o grande fã de Elvis Presley daquela turma de amigos era Erasmo (Carlos) Esteves. Desta forma, Roberto Carlos conheceu aquele que se tornaria o maior parceiro musical.

Tim Maia saiu dos Sputiniks e o grupo foi desfeito.

Edson Trindade, Arlênio e China formaram o grupo The Snakes, chamando Erasmo para ser crooner.

A carreira solo de Roberto foi iniciada no mesmo ano como “crooner” da boate do Hotel Plaza, em Copacabana, cantando samba-canção e bossa nova.

The Snakes acompanhavam tanto Roberto Carlos quando Tim Maia, contudo ambos nunca fizeram parte do grupo, Roberto Carlos passou a se apresentar com freqüência em clubes e festas. Roberto foi convidado por Carlos Imperial a se apresentar no programa musical “Clube do Rock”, da TV Tupi. Carlos Imperial costumava apresentar Roberto Carlos como o “Elvis brasileiro” e Tim Maia como o “Little Richard brasileiro”. No final daquela década, Roberto gravou alguns compactos e iniciava sua carreira oficialmente.

Em 1959, Roberto Carlos lançou “João e Maria/Fora do Tom”, um compacto simples. Dois anos depois, ele lançava o primeiro álbum, “Louco Por Você”. Imperial compôs boa parte das canções deste disco. O LP não teve sucesso, e hoje Roberto Carlos renega este LP.

Anos 1960: a Jovem Guarda

Roberto Carlos insistiu em investir na música jovem da época, o rock, e em 1962 lançou “Splish Splash”. Com o amigo Erasmo, Roberto compunha versões de hits do álbum e canções próprias como “Splish Splash” e “Parei na Contramão”, que se tornaram grandes sucessos. No ano seguinte, o cantor novamente esteve nas paradas de sucesso com o LP É Proibido Fumar, em que, além da faixa-título, destacou-se a canção “O Calhambeque”. Assim nascia a Jovem Guarda.

Conhecido nacionalmente, Roberto Carlos começou a apresentar o programa Jovem Guarda em 1965, da TV Record, ao lado de Erasmo Carlos e Wanderléa. O programa popularizou ainda mais o movimento e consagrou o cantor, que se tornou um dos primeiros ídolos jovens da cultura brasileira. Ainda em 1965, foram lançados os álbuns Roberto Carlos Canta Para A Juventude – com sucessos “História de Um Homem Mau”, “Os Sete Cabeludos”, “Eu Sou Fã do Monoquini” e “Não Quero Ver Você Triste”, parcerias com Erasmo Carlos – e “Jovem Guarda”, com os sucessos Quero Que Vá Tudo Pro Inferno, “Lobo Mau, “O Feio” (de Getúlio Côrtes) e “Não é Papo Pra Mim”.

Em 1966, Roberto Carlos apresentou os programas “Roberto Carlos à Noite”, “Opus 7″, “Jovem Guarda em Alta Tensão” e “Todos os Jovens do Mundo”, todos de vida efêmera e da TV Record. Mas o que mais marcaria aquele ano seria uma briga por motivos profissionais, que quase colocou fim à parceria entre Roberto e Erasmo Carlos. A razão da separação foi uma falha da produção do programa “Show em Si… Monal”, da TV Record, que homenageava Erasmo. A produção do programa havia preparado um pot-pourri com as composições mais famosas de Erasmo, entre as quais “Parei na Contramão” e Quero Que Vá Tudo Pro Inferno. A controvérsia foi criada por conta de que estas canções foram compostas em parceria com Roberto Carlos, mas os créditos foram dados unicamente a Erasmo. Os dois se desentenderam, e a parceria ficou suspensa por mais de um ano. Neste período, Roberto compôs Querem Acabar Comigo e Namoradinha de um Amigo Meu, que foram lançadas no LP Roberto Carlos daquele ano (o disco ainda tinha os sucessos Eu Te Darei o Céu, “Esqueça” (versão de Roberto Corte Real), “Negro Gato” (de Getúlio Côrtes) e “Nossa Canção” (de Luiz Airão).

Em 1967, a amizade Erasmo-Roberto seguia estremecida, embora os dois apresentassem – junto com Wanderléa – o programa “Jovem Guarda”, na TV Record. Roberto Carlos compôs sozinho sucessos como “Como É Grande O Meu Amor Por Você”, Por Isso Corro Demais, Quando e de Que Vale Tudo Isso, que seriam lançados no LP Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura, trilha sonora do filme homônimo, lançado no ano seguinte, e que teve produção e direção de Roberto Farias e elenco com José Lewgoy e Reginaldo Farias. O filme tornou-se um grande sucesso de bilheteria do cinema nacional. A relação entre Erasmo e Roberto Carlos voltaria ao normal por causa de “Em Ritmo de Aventura”. Envolvido com diversos compromissos profissionais, Roberto não conseguia finalizar a letra da canção de “Eu Sou Terrível”, que Seria a faixa inicial da trilha sonora do longa-metragem. Então, ele pediu auxílo ao velho parceiro Erasmo Carlos, que o ajudou a finalizar a letra. Assim, a amizade e a parceria dos dois foram retomadas. Ainda naquele ano, Roberto Carlos fez em Cannes (França) os primeiros espetáculos no exterior e participou de alguns festivais de Música Popular Brasileira. Com “Maria, Carnaval e Cinzas” (de Luís Carlos Paraná), o cantor ficou em quinto lugar. Algumas pessoas hostilizaram a presença de um ícone da Jovem Guarda – tido como “alienado” sob a óptica da época.

Em 1968 foi lançado o LP “O Inimitável”. Disco de transição na carreira do cantor, o álbum teve influências na black music (Soul/Funk) estadunidense e emplacou vários sucessos, como “Se Você Pensa”, “Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo”, “É Meu, É Meu, É Meu”, As Canções que Você Fez Pra Mim (todas parcerias com Erasmo Carlos), “Ciúme de Você” (de Luiz Ayrão) e E Não Vou Deixar Você Tão Só (de Antônio Marcos). Ainda naquele ano, Roberto Carlos se tornaria o primeiro e único brasileiro a vencer o Festival de San Remo (da Itália), com a canção “Canzone Per Te”, de Sergio Endrigo e Sergio Bardotti, e se casaria, em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), com Cleonice Rossi, mãe dos filhos Roberto Carlos Segundo (o Segundinho, mais conhecido como Dudu Braga, nascido em 1969), e Luciana (nascida em 1971).

A mudança de estilo do cantor viria definitivamente em 1969. O álbum “Roberto Carlos” foi marcado por um maior romantismo em lugar dos tradicionais temas juvenis típicos da Jovem Guarda. Entre os sucessos deste LP estão As Curvas da Estrada de Santos, “Sua Estupidez” e As Flores do Jardim da Nossa Casa, todas parcerias com Erasmo Carlos. Ainda naquele ano, foi lançado o Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa, segundo filme dirigido por Roberto Farias e novo êxito de bilheteria.

Anos 1970: fase romântica

A partir da década de 1970, marcaria o fim da Jovem Guarda e consolidaria o prestígio de Roberto Carlos como intérprete romântico no Brasil e no exterior (Estados Unidos, Europa e América Latina). O cantor seria o artista brasileiro que mais venderia discos no país. Várias das suas canções foram gravadas por artistas como Julio Iglesias, Caravelli e Ray Conniff.

Em 1970, o cantor fez uma bem-sucedida temporada de shows no Canecão. No final daquele ano, foi lançado o álbum anual, que trouxe sucessos como “Ana”, “Vista a Roupa Meu Bem” e “Jesus Cristo“, canção que também marcava sua aproximação com a religião.

No ano seguinte, foi lançado “Roberto Carlos a 300 km por Hora”, o último filme e também um grande sucesso nacional. Ainda em 1971, foi lançado “Roberto Carlos”, disco contou com os sucessos “Detalhes”, “Amada Amante”,“Todos Estão Surdos”, Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos (homenagem a Caetano Veloso) e “Como Dois e Dois” (de Caetano).

O álbum “Roberto Carlos”, de 1972, repercutiu com “A Montanha” e “Quando as Crianças Saírem de Férias”,além de ter sido o primeiro LP a atingir a marca de um milhão de cópias vendidas; e “Roberto Carlos”, de 1973, com “Rotina” e “Proposta”. Em 24 de dezembro de 1974, a Rede Globo exibiu um especial do cantor, que obteve um enorme índice de audiência. A partir daquele ano, o programa seria veiculado anualmente, sempre no final do ano.

Em 1975, o grande sucesso seria Além do Horizonte. No ano seguinte, o cantor gravaria o novo LP nos estúdios da CBS em Nova Iorque. O álbum lançou as canções “Ilegal, Imoral ou Engorda” e “Os Seus Botões”. Em 1977, Roberto Carlos gravou “Muito Romântico” (de Caetano Veloso) e “Cavalgada”, lançadas no disco natalino e que alcançaram os primeiros lugares nas paradas musicais.

No ano seguinte, foi lançado “Roberto Carlos”, de 1978, de onde se destacaram as famosas “Café da Manhã”, “Força Estranha” (de Caetano Veloso) e “Lady Laura”- esta última dedicada a sua mãe. O disco vendeu um milhão e quinhentas mil cópias. Além de álbuns que vendiam mais de 1 milhão de cópias por ano, os shows de Roberto Carlos eram também disputados: em 1978, o cantor percorreu o país por seis meses, sempre com casas lotadas.

Quando visitou o México em 1979, o papa João Paulo II foi saudado com a canção “Amigo”, cantada por um coro de crianças. O evento foi transmitido ao vivo para centenas de milhões de pessoas no mundo. Também naquele ano, o casamento com Cleonice se desfez, iniciando um romance com a atriz Mirian Rios, e se engajou da ONU em prol do Ano Internacional da Criança.

Anos 1980: reconhecimento internacional

No início da década de 1980, participou de outra campanha, dessa vez para o Ano Internacional da Pessoa Deficiente. Em 1981, o cantor fez excursões internacionais e gravou o primeiro disco em inglês – outros seriam lançados em espanhol, italiano e francês. Também gravou o disco anual, que contou com sucessos como Emoções, “Cama e Mesa” e “As Baleias”.

Em 1982, recebeu da gravadora CBS o Prêmio Globo de Cristal, oferecido aos artistas que ultrapassam a marca dos cinco milhões de discos vendidos fora do país de origem. Ainda naquele ano, Maria Bethânia participou do álbum anual, no dueto “Amiga”. Era a primeira vez que o cantor convidava um outro artista para participar das gravações do disco. Roberto Carlos (1982) ainda teve o sucesso “Fera Ferida”, outra parceria com Erasmo.

Em 1984, sua canção “Caminhoneiro” foi executada mais de três mil vezes nas rádios do país em um único dia e, no ano seguinte, “Verde e Amarelo” bateria esta marca ao ser tocada três mil e quinhentas vezes.. Ganhou em 1988 o Grammy de Melhor Cantor Latino-americano e, no ano seguinte, atingiu o topo da parada latina da Billboard. Ainda em 1989, teve grande repercussão com “Amazônia”. No tradicional especial de fim de ano da Rede Globo cantou sucessos como Outra vez ao lado de Simone.

Anos 1990: campeão de vendas e morte de Maria Rita

Durante a década de 1990, o sucesso de Roberto Carlos prosseguiu tanto em nível nacional quanto internacional. Em 1994, Roberto Carlos conseguiu bater os Beatles em vendagens na América Latina, vendendo mais de 70 milhões de discos.

Em 1995, liderados por Roberto Frejat, grandes nomes do pop-rock brasileiro como Cássia Eller, Chico Science & Nação Zumbi, Barão Vermelho e Skank homenagearam Roberto Carlos com a gravação de canções da época da Jovem Guarda. Ainda naquele ano, o cantor casou-se com a pedagoga Maria Rita Simões Braga. No ano seguinte, Roberto Carlos emplacou mais um sucesso em parceria com Erasmo Carlos: “Mulher de 40″. Já em 1997, foi lançado o álbum em língua espanhola “Canciones que amo”.

Em 1998, foi diagnosticado câncer em Maria Rita. Roberto Carlos teve de conciliar a gravação do disco anual e o apoio à esposa internada em São Paulo. “Seu disco anual”, que quase não foi lançado, tinha apenas quatro canções inéditas, entre elas “O Baile da Fazenda”, uma parceria com Erasmo Carlos e que contou com a participação especial de Dominguinhos. Em 1999, o agravamento do estado de saúde de Maria Rita, seguido de sua morte em dezembro daquele ano, fez com que o cantor deixasse de apresentar o tradicional especial de final de ano na Rede Globo e não gravasse o disco anual. A gravadora Sony acabou lançando “Os 30 Grandes Sucessos (Vol. 1 e 2)”, uma coletânea dupla com os maiores sucessos da carreira de Roberto e uma faixa-inédita, a religiosa “Todas as Nossas Senhoras”, escrita com Erasmo.

Anos 2000-presente

Depois de um período de reclusão, Roberto Carlos retomou sua carreira com a turnê “Amor Sem Limite”, inaugurada em Recife, em novembro de 2000, título da canção – feita em homenagem a Maria Rita – de maior destaque no álbum lançado em dezembro daquele mesmo ano. Ainda naquele ano, o cantor rompeu o contrato com a gravadora Sony (ex-CBS), após 39 anos de parceria.

Em 2001, Roberto recebeu inúmeras homenagens pelo 60º aniversário e gravou o álbum “Acústico MTV”, depois de meses de negociações entre a Rede Globo e a MTV Brasil. O álbum trouxe 14 releituras em versão acústica para antigos sucessos, alguns cantados com a participação de artistas como Samuel Rosa, do Skank (em “É Proibido Fumar”), Tony Bellotto, dos Titãs (em “É Preciso Saber Viver”), entre outros.

No ano seguinte, Roberto Carlos foi acusado pelo maestro Sebastião Braga de plagiar a melodia da sua composição “Loucuras de Amor” em “O Careta”, de 1987. Também foi lançado o DVD “Acústico MTV”, que logo seria retirado de circulação devido a problemas contratuais. Em comemoração aos 90 anos do bondinho do Pão de Açúcar, o cantor fez uma apresentação para 200 mil pessoas no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.

No final de 2003, ele fez uma apresentação no Ginásio do Maracanãzinho, de onde foram gravadas imagens para o tradicional especial natalino na Rede Globo e também divulgado “Pra sempre”, álbum todo dedicado a Maria Rita. Com nove canções inéditas, o disco contou com “O Cadillac” (única escrita com Erasmo), “Acróstico” (cujas primeiras letras dos versos formam a frase “Maria Rita meu amor”) e faixa-título “Pra Sempre”.

Em janeiro de 2004, Roberto fez um show no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, como parte das comemorações dos 450 anos da cidade. Em outubro do mesmo ano, o cantor lotaria o Estádio do Pacaembu, também na capital paulista, na apresentação do show “Pra Sempre” e que seria lançado em DVD. Após iniciar tratamento terapêutico, ele também reconheceu publicamente sofrer de transtorno obsessivo-compulsivo, síndrome que o levou a um comportamento excessivamente supersticioso e o fez abandonar do repertório dos espetáculos canções famosas como “Café da Manhã”, “Outra Vez” e Quero Que Vá Tudo Pro Inferno. Em entrevista coletiva, admitiu que poderia voltar a cantá-las, demonstrando os resultados do tratamento.. No final desse ano, comemorou o 30º aniversário do primeiro especial para a Rede Globo e foi lançado o primeiro volume de sua discografia, em uma caixa por década, que reúne seus discos em formato mini-LP e sonoridade remasterizada.

Em 2005, o Jornal do Brasil organizou uma votação sobre discos que emplacaram diversos sucessos ao mesmo tempo na música brasileira. Os primeiro e o segundo lugares ficaram com Roberto Carlos, com “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, de 1967 (com sucessos como “Eu Sou Terrível”, “Quando” e “Como É Grande O Meu Amor Por Você”) e “Roberto Carlos”, de 1977 (com sucessos como “Amigo”, “Outra Vez”, “Cavalgada”, “Falando Sério” e “Jovens Tardes de Domingo”). Ainda nesse ano, chegou a um acordo com o maestro Sebastião Braga, que o acusava de plagiar uma canção sua. Apesar do sucesso de vendas, os trabalhos recentes de Roberto Carlos continuam a desagradar à crítica, que o considera repetitivo. Ainda naquele ano, recebeu uma indicação e venceu o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Romântica, pelo álbum “Pra Sempre Ao Vivo no Pacaembu”.

Em dezembro de 2006, foi lançado “Duetos”, CD com 14 faixas e DVD com 16 números, que apresentava momentos tirados dos especiais gravados para a Rede Globo desde a década de 1970. No mesmo período, a Editora Planeta lançou o livro “Roberto Carlos Em Detalhes”, de Paulo Cesar de Araújo, uma biografia não-autorizada sobre o cantor, resultado de uma pesquisa ao longo de 16 anos e reuniu depoimentos de cerca de 200 pessoas que participaram da trajetória de Roberto. Roberto Carlos repudiou a publicação, alegando haver nela inverdades, e anunciou sua intenção de retirar de circulação a obra. Ainda neste ano Roberto Carlos ganha o Grammy Latino pelo melhor álbum de música romântica (Álbum “Roberto Carlos”, 2005)

Em janeiro de 2007, o cantor fez uma viagem à Espanha, onde gravou o primeiro álbum em espanhol em uma década. A Justiça deu ganho de causa a Roberto Carlos e o livro “Roberto Carlos em Detalhes” foi retirado das lojas ao final de fevereiro de 2007. Em 27 de abril de 2007, após longa audiência no Forum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, foi determinado o recolhimento de todos os exemplares do livro. Em junho, fez apresentações no Canecão. Além de participações especiais dos cantores Gilberto Gil e Zeca Pagodinho, dos jornalistas Nelson Motta e Leda Nagle e atores e atrizes consagrados, o repertório do show contou com a íntegra de “É Preciso Saber Viver”, canção cujo verso “se o bem e o mal existem” o cantor se recusava a cantar fazia muito tempo, em função do TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), de que falou descontraído e apontando melhoras. No final de julho, Roberto Carlos submeteu-se a uma cirurgia plástica para corrigir uma cicatriz do lado direito do pescoço, resultado de um acidente de carro que o cantor sofreu em julho de 1964, em Três Rios (Rio de Janeiro) – quando o automóvel que dirigia capotou e Roberto levou 16 pontos.

Em 2008, Roberto e Caetano Veloso fizeram juntos um show em tributo a Antonio Carlos Jobim que foi registrado no CD e DVD Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Tom Jobim. Nesse show participaram com eles Jaques Morelenbaum, Daniel Jobim e Wanderlea.

Em 2009, o cantor iniciou sua turnê de 50 anos de carreira e 68 de idade em um show em sua cidade natal, Cachoeiro de Itapemirim. A apresentação foi realizada no Estádio do Sumaré, conhecido também como Campo Estrela. O show contou com cobertura de toda a mídia nacional e, inclusive, um canal de TV de Portugal. A apresentação, que teve transmissão de alguns trechos no programa Fantástico, da Rede Globo, foi iniciada com a clássica “Emoções”, levando ao delírio os fãs conterrâneos, seguida por “Além do Horizonte”, “Amor Perfeito”, “Te Amo, te Amo, te Amo”, “Detalhes” (que Roberto tocou ao violão), “Outra Vez” e “Meu Pequeno Cachoeiro”, canção que iniciou o segundo ato do show, o mais difícil, como afirmou Roberto. “Esse segundo bloco é complicado, porque as músicas falam de trechos da minha vida aqui, como a família e a infância”, disse. Nessa hora, cantou “Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo” e “Lady Laura”, uma homenagem à mãe. Após executar faixas que não cantava há tempos, como “Alô” e “Caminhoneiro”, Roberto entrou no último bloco do show, com músicas mais agitadas entre elas “É Proibido Fumar”, “Quando” e “Namoradinha de um Amigo Meu”. O tão aguardado “Parabéns Pra Você” veio após a música “Jovens Tardes de Domingo”, seguida por “É Preciso Saber Viver” e “Jesus Cristo”, cantada de pé pelo público e por familiares de Roberto (seus filhos, irmãos e parentes da ex-mulher, Maria Rita, estavam no estádio), que se espremiam para conseguir uma das dezenas de rosas que o Rei lançou à plateia, num gesto que pôs fim ao longo hiato que separava o cantor mais popular do Brasil dos fãs de sua cidade natal.

Em 26 de abril de 2009, aconteceu o show ‘Elas Cantam Roberto – DIVAS’, no Theatro Municipal de São Paulo, em homenagem aos seus 50 anos de carreira. O Show contou com a participação de grandes cantoras nacionais como Adriana Calcanhoto, Alcione, Ana Carolina, Claudia Leitte, Daniela Mercury, Fafá de Belém, Fernanda Abreu, Ivete Sangalo, Luiza Possi, Marina Lima, Mart’nália, Nana Caymmi, Paula Toller, Rosemary, Sandy, Wanderléa, Zizi Possi e Hebe Camargo e Marília Pêra.

No dia 11 de julho, o cantor fez um show em comemoração aos 50 anos de carreira, no Maracanã, Rio de Janeiro. O mais importante show da turnê que vem apresentando pelo país. O Show iniciou-se às 21:40 daquele dia, e acabou 00:30 do dia seguinte. Contou com participações especiais de Wanderléa e do cantor Erasmo Carlos, que protagonizou o momento mais emocionante da noite. O tremendão interrompeu a canção Amigo, e falou sobre a amizade que tinha com Roberto, do telão, indo, logo em seguida, para o palco, onde terminou a música com Roberto, o fez chorar, e cantou outra música: Sentado à beira do caminho.

Na ocasião em que completou 50 anos de carreira, em 2009, iniciou uma turnê de comemoração de 50 anos, cuja primeira apresentação foi em Cachoeiro de Itapemirim, sua cidade natal, no dia em que completa 68 anos. O show foi no estádio do Sumaré, em 19 de abril daquele ano. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.

Em 17 de abril de 2010 morre aos 96 anos Laura Moreira Braga, mãe de Roberto, a dois dias de o Rei completar seu aniversário de 69 anos.

quarta-feira, maio 11, 2011

Vida Sexual - informações úteis!


Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) - Sintomas Comuns e Dicas de Prevenção



Neste Artigo:

- Definição - O que são as DSTs?
- Quem pode pegar uma DST?
- Diagnóstico
- Prevenindo as DSTs
- Preservativos Masculinos (camisinha)
- O uso da Camisinha
- Prinicipais causadores das DSTs

Definição - O que são as DSTs?



"Doenças sexualmente transmissíveis são infecções transmitidas através de uma relação sexual com alguém que já seja portador da infecção".

Estas infecções são geralmente transmitidas através do coito, mas podem ainda ocorrer através de outros tipos de contato sexual, como a relação sexual anal e oral. Elas podem ser causadas por parasitas, bactérias ou vírus. A importância destas doenças está no fato de, além do alto risco de disseminação, poderem ocasionar graves danos à saúde do indivíduo acometido. As conseqüências podem ser desde distúrbios emocionais, doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade, lesões fetais, até câncer, além de facilitar a transmissão do vírus da AIDS (HIV)".

A incidência das DST vem aumentando nos últimos anos, sendo considerada como um problema de Saúde Pública. Este aumento ocorre em conseqüência das baixas condições socioeconômicas e culturais, das péssimas atuações dos serviços de saúde, do despreparo dos profissionais de saúde e de educação, e da falta de uma educação sexual adequada, principalmente voltada para os jovens. Hoje, as DST estão entre as doenças mais comuns em todo o mundo. As mais comuns são a AIDS, sífilis, gonorréia e clamídia.

Quem pode pegar uma DST?


Qualquer pessoa que tenham atividade sexual tem risco de contrair uma DST. O risco maior ocorre quando a pessoa tem relação com vários parceiros, ou quando o parceiro teve ou tem parceiros múltiplos. Ainda, quando a relação sexual foi realizada (ou costuma ser) sem a utilização de preservativo (camisinha).

Os principais sintomas das DSTs são:

- Coceira ao redor da vagina e/ou corrimento vaginal
- Corrimento/secreção na uretra peniana no homem
- Dor durante o sexo, ao urinar, ou na região da pelve
- Dores de garganta após sexo oral
- Dores no ânus após sexo anal
- Lesões de tipo cancro, não dolorosas na área genital, ânus, língua e/ou garganta
- Urina escura; urinar a todo momento; fezes mais claras
- Pequenas vesículas ou nódulos que se rompem na área genital
- Febre, dor no corpo, gânglios linfáticos aumentados
- Perda de peso, suores noturnos, cansaço inexplicável, infecções raras acontecendo
- Verrugas cor da pele na área genital

Diagnóstico


A maioria das DSTs pode ser diagnosticada por um exame local pelo médico. Exames de sangue e culturas de secreções retiradas das áreas genitais podem também identificar o agente causador da doença.

Prevenindo as DSTs


Todas as pessoas que tem relações sexuais estão sob risco para as DST. Assim, alguns cuidados são importantes ao escolher o parceiro sexual, e no ato sexual propriamente dito. As principais recomendações são:

1. Escolha do parceiro(a) sexual - O ideal é que as relações sejam monogâmicas estritamente
2. Se isso não for possível, evite relações com pessoas portadoras de DSTs
3. Limite o número de parceiros(as) sexuais - quanto maior o número, maior o risco que você se contaminar, ou de disseminar uma infecção da qual você seja o portador
4. Procure por sinais de DSTs em seu parceiro(a) - verrugas, secreções, lesões de pele, etc.
5. Não tenha relações sexuais se você está em tratamento para uma DST
6. Use sempre a camisinha, inclusive para sexo oral e anal - lembre-se, estas também são formas de relação sexual e través das quais uma doença pode ser transmitida
7. Use espermicida (nonoxinol-9) juntamente com as camisinhas - o espermicida pode ajudar a matar alguns dos germes que causam as DSTs
8. Lave os genitais com água e sabão e urine logo após a relação sexual - isso pode ajudar a limpar germes (caso existam), antes que eles tenham a chance de infectá-lo(a)

Preservativos Masculinos (camisinha)


Os preservativos de látex masculinos reduzem o risco de pegar uma DST. Eles devem ser usados corretamente, todas as vezes que houver uma relação sexual, e durante todos os tipos de relação. Os preservativos femininos não são tão eficazes como os masculinos, mas se o parceiro masculino se recusar a usa-lo, e se a mulher ainda assim quiser ter a relação sexual, o preservativo feminino deveria ser usado por ela.

Os preservativos não têm 100% de segurança, e não irão preveni-lo de ter contato com lesões que estão próximas da área genital, como as verrugas que surgem na infecção pelo HPV.

O uso da Camisinha


- Use um preservativo todas as vezes que tiver uma relação sexual, ou que haja algum tipo envolvimento com o pênis do parceiro
- Coloque a camisinha com o pênis ereto antes do contato íntimo
- Comece a inserção desde a ponta do pênis e insira até a base
- Deixe um espaço vazio sem ar na ponta da camisinha para coletar o sêmen (o ar na ponta do preservativo dede ser removido antes da relação)
- Não use lubrificantes à base de óleo mineral ou vegetal ou de petróleo - podem danificar o preservativo.
- Após a ejaculação, remova o pênis e retire o preservativo cuidadosamente, para não espalhar o sêmen.
- Use o preservativo apenas uma vez
- Se achar que a camisinha esteja danificada, ou sua coloração ou a textura esteja modificada, NÃO A USE.
- Geléias espermicidas podem ser usadas com uma camisinha e diminuem ainda mais a chance de transmissão do vírus

Prinicipais causadores das DSTs

A classificação abaixo procura relacionar as prinicpais DSTs com o agente etiológico.

Vírus

Herpes simples: herpes genital primário/recorrente, meningite asséptica, herpes neonatal, aborto espontâneo, parto prematuro.
Vírus da hepatite B: hepatite aguda /crônica /fulminante, carcinoma hepatocelular primário.
Vírus da hepatite A: hepatite A.
Papovavírus: condiloma acuminado, papiloma laríngeo, neoplasia intraepitelial cervical, carcinoma do colo uterino.
Vírus do molusco contagioso: molusco contagioso genital.
Citomegalovírus: infecção congênita, mononucleose infecciosa.
HIV - AIDS.

Bactérias


Mycoplasma homínis: febre pós-parto, salpingite.
Ureaplasma urealiticum: uretrite, corioamniotite, baixo peso ao nascer.
Neisseria gonorrhoeae: uretrite, epidimite, cervicite, proctite, faringite, conjuntivite, endometrite, peri-hepatite, bartholinite, infecção gonocócica disseminada, salpingite, DIP, infertilidade, gravidez ectópica.
Chlamydia trachomatis: uretrite, cervicite, endometrite, salpingite, DIP, infecções neonatais etc.
Treponema pallidum: sífilis.
Gardnerella vaginallis: bacteriose vaginal.
Haemophilus ducreyi: cancro mole.
Calymmatobacterium granulomatis: donovanose.
Shigella sp: shigelose.
Salmonella sp: salmonelose.
Campylobacter foetus: enterite e proctite.
Streptococcus do grupo B: septicemia e meniginte neonatal.

Fungos


Candida albicans: vulvovaginite, balanite e balanopostite.

Protozoários

Trichomonas vaginallis: vaginite, uretrite.
Entamoeba kystolitica: amebíase.
Giardia lamblia: giardíase.

Ectoparasitas


Phthirus pubis: pediculose do púbis.
Sarcoptes scabiei: escabiose.

sexta-feira, maio 06, 2011

Minha Homenagem à Minha Mãe e a Todas as Mães do Mundo!

Mãe... É Mãe e pronta pra gente amar e curtir! A companheira, musa, humana, mulher-felina, confidente e eterna! A melhor amiga, envolvente, protetora e cúmplice de tudo... Sem esperar nada em troca... um dia quis dar a luz, procriar, gerar seres divinos! Deixou de aproveitar mais a sua vida e quis prover: amor incondicional, cumprir a sina do verbo "crescei e multiplicai-vos..." Veio do céu com a bela missão de promover o "Paraíso aos seus descendentes." Um dia meu Pai disse: -
faça o que quiser de mim, mas poupe o nome sagrado de sua Mãe.! Homenagens são poucas para Ela no seu Dia! Respeitando-a, reverenciando o seu jeito de ser e vivendo a sua vida, certamente seremos felizes e perdoados de todos as faltas cometidas involuntariamente... e ao longo de nossa existência olhados com ternura pelo Pai Eterno, hoje e para sempre!
(TEXTO DE FERNANDO DIESEL)


quarta-feira, maio 04, 2011

UM CONTO DE FADAS REAL... ROMANTISMO EM PLENO SÉCULO XXI!




-O Casamento Real do Príncipe William e de Kate Middleton - da Monarquia da Inglaterra e que se destaca pela história secular, de cunho popular - ocorrida no último dia 29 de abril de 2011, e transmitida pela Internet, vista por mais de 2 bilhões de pessoas, causou um frenesi inédito e surpreendente, nas pessoas românticas e que acreditam piamente no amor verdadeiro, sincero, de convívio e relação moderna, sem preconceitos...uniu um descendente nobre e uma moça plebéia. Certamente que esse evento ficará gravado eternamente na memória de todos, e servirá como um marco para se crer que o Mundo ainda não está sendo dizimado pelo egoísmo, o ódio, a intolerância e violência crescente e que assola as nossas vidas, impertinente, sem dó, acarretando dissabores, revolta e um basta: DEUS, NOS ACUDA!
MENSAGEM DE HOJE: "O amor é como uma borboleta: segure-o muito apertado e ele se romperá, deixe-o muito solto e ele voará."( Autor Desconhecido )

Nossa Dollynha "ratoína" executou um rato Bin Laden!



*Minha mãe disse uma certa vez: - a Dollynha deveria ir para um front de guerra. Ela é feroz, predadora e implacável com os inimigos peçonhentos e que causam asco para nós: ratos, cobras, moscas e outros bichos afins." Além de ser o melhor amigo do homem, o cão, ou melhor, a cadela por ser mais carinhosa e protetora é indispensável ao nosso convívio familiar, além de ser dotado(a) de uma fidelidade inigualável, e de ser uma companhia agradável para o dia-a-dia não se tornar tão tedioso... Vale ressaltar, que há 2 dias atrás fui passear, aqui nas imediações de nossa residência, com a nossa mascote, e me deparei com uma loja de Pet-Shop recém-inaugurada e, de imediato e sem pestanejar, dei de presente uma bela coleira moderna (daquelas que envolve o dorso), de tom rosa-choque, juntamente com a aplicação de um remédio injetável de anti-carrapato -e-pulgas (usado também em bois, cavalos e animais de grande porte, com eficácia semestral). No meu quarto há um saco de uma boa ração exclusiva para que junto a uma comidinha caseira seja servida à nossa heroína. O amor aos animais deve ser recíproco, uma vez que eles foram criados pelo Pai Divino e que fazem parte do Paraíso Terrestre! MENSAGEM DE HOJE:"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante."( Albert Schweitzer )

segunda-feira, maio 02, 2011

Campões Cariocas

Os Campeões Cariocas

O primeiro campeonato carioca foi organizado em 1906 pela Liga Metropolitana de Football (LMF). O certame contou com apenas seis participantes - Bangu, Botafogo, Fluminense, Football and Athletic Club, Paysandu e Rio Cricket - e foi vencido pelo Fluminense, que foi o clube mais empenhado na realização da competição. Eis a relação de campeões e vice-campeões cariocas:
ANO   CAMPEÃO                                VICE  1906  Fluminense                             Paysandu 1907  Botafogo e Fluminense (1) 1908  Fluminense                             Botafogo 1909  Fluminense                             Botafogo 1910  Botafogo                               Fluminense  1911  Fluminense                             América 1912  Paysandu (LMSA) e Botafogo (AFRJ) (2)  Flamengo (LMSA) e S.C. Americano (AFRJ) 1913  América                                Flamengo 1914  Flamengo                               América 1915  Flamengo                               Fluminense 1916  América                                Botafogo 1917  Fluminense                             América 1918  Fluminense                             Botafogo 1919  Fluminense                             Flamengo 1920  Flamengo                               Fluminense  1921  Flamengo                               América 1922  América                                Flamengo 1923  Vasco                                  Flamengo 1924  Fluminense (AMEA) e Vasco (LMDT) (3)   Flamengo (AMEA) e Andaraí(LMDT) 1925  Flamengo                               Fluminense 1926  São Cristóvão                          Vasco 1927  Flamengo                               Fluminense 1928  América                                Vasco 1929  Vasco                                  América 1930  Botafogo                               Vasco  1931  América                                Vasco 1932  Botafogo                               Flamengo 1933  Bangu (LCF) e Botafogo (AMEA) (4)      Fluminense (LCF) e Andaraí (AMEA) 1934  Vasco (LCF) e Botafogo (AMEA)          São Cristóvão (LCF) (5) 1935  América (LCF) e Botafogo (FMD) (6)     Fluminense (LCF) e Vasco (FMD) 1936  Fluminense (LCF) e Vasco (FMD)         Flamengo (LCF) e Madureira (FMD) 1937  Fluminense (7)                         Flamengo 1938  Fluminense                             Flamengo 1939  Flamengo                               Botafogo 1940  Fluminense                             Flamengo  1941  Fluminense                             Flamengo 1942  Flamengo                               Botafogo 1943  Flamengo                               Fluminense 1944  Flamengo                               Vasco e Botafogo 1945  Vasco                                  Botafogo 1946  Fluminense                             Botafogo 1947  Vasco                                  Botafogo 1948  Botafogo                               Vasco 1949  Vasco                                  Fluminense 1950  Vasco                                  América  1951  Fluminense                             Bangu 1952  Vasco                                  Flamengo e Fluminense 1953  Flamengo                               Fluminense 1954  Flamengo                               América 1955  Flamengo                               América 1956  Vasco                                  Fluminense 1957  Botafogo                               Fluminense 1958  Vasco                                  Flamengo 1959  Fluminense                             Botafogo e Bangu 1960  América (8)                            Fluminense  1961  Botafogo                               Flamengo, Fluminense e Vasco 1962  Botafogo                               Flamengo 1963  Flamengo                               Fluminense 1964  Fluminense                             Bangu 1965  Flamengo                               Bangu 1966  Bangu                                  Flamengo 1967  Botafogo                               Bangu 1968  Botafogo                               Vasco 1969  Fluminense                             Flamengo 1970  Vasco                                  Fluminense  1971  Fluminense                             Botafogo 1972  Flamengo                               Fluminense 1973  Fluminense                             Flamengo 1974  Flamengo                               Vasco 1975  Fluminense                             Botafogo e Vasco 1976  Fluminense                             Vasco 1977  Vasco                                  Flamengo 1978  Flamengo                               Vasco 1979  Flamengo (Especial) e Flamengo (9)     Fluminense (Especial) e Vasco 1980  Fluminense                             Vasco  1981  Flamengo                               Vasco 1982  Vasco                                  Flamengo 1983  Fluminense                             Flamengo 1984  Fluminense                             Flamengo 1985  Fluminense                             Bangu 1986  Flamengo                               Vasco 1987  Vasco                                  Flamengo 1988  Vasco                                  Flamengo 1989  Botafogo                               Flamengo 1990  Botafogo                               Vasco  1991  Flamengo                               Fluminense 1992  Vasco                                  Flamengo 1993  Vasco                                  Fluminense 1994  Vasco                                  Flamengo 1995  Fluminense                             Flamengo 1996  Flamengo                               Vasco 1997  Botafogo                               Vasco 1998  Vasco                                  Flamengo 1999  Flamengo                               Vasco  2000  Flamengo                               Vasco 2001  Flamengo                               Vasco 2002  Fluminense                             Americano 2003  Vasco                                  Fluminense 2004  Flamengo                               Vasco 2005  Fluminense                             Volta Redonda 2006  Botafogo                               Madureira 2007  Flamengo                               Botafogo 2008  Flamengo                               Botafogo 2009  Flamengo                               Botafogo 2010  Botafogo                               Flamengo
2011 Flamengo Vasco

Resumo

  • Flamengo: 31 títulos (Incluídos dois títulos no mesmo ano, 1979. Veja a nota 9.)
  • Fluminense: 30
  • Vasco: 22
  • Botafogo: 19 (Incluído o título pela AFRJ em 1912. Veja a nota 2.)
  • América: 7
  • Bangu: 2
  • São Cristóvão: 1
  • Paysandu: 1

[Futebol Carioca] [Futebol Brasileiro]

Notas

  1. Botafogo e Fluminense terminaram empatados em primeiro lugar em 1907. Ambos reivindicaram o título, mas a Liga Metropolitana de Football julgou-se incompetente para resolver a questão. Depois de diversos recursos a tribunais por parte de ambos os clubes, a divisão do título foi definitivamente oficializada em 1993. Todos os detalhes da questão segundo o ponto de vista botafoguense encontram-se no pequeno livro "Botafogo F.R. 11x0 Fluminense F.C." (36 paginas), escrito pelos advogados do Botafogo, Maury R. de Macedo e Alberto Ary V. de Macedo.
    De volta a 1907...

  2. Algumas listas apresentam apenas o Paysandu como o campeão de 1912, no campeonato da Liga Metropolitana de Sports Athleticos (LMSA). No entanto, naquele ano o Botafogo foi campeão no campeonato da Associação de Football do Rio de Janeiro (AFRJ). O Botafogo, que havia abandonado a Metropolitana no ano anterior em protesto contra a suspensão por um ano imposta ao seu atleta Delamare, fundadou a AFRJ especialmente para organizar um campeonato para ele próprio participar em 1912. A AFRJ, logo apelidada de "liga barbante" devido à falta de expressão dos demais participantes, durou apenas um ano, sendo extinta quando o Botafogo voltou à Metropolitana em 1913. O texto "A alma do Botafogo", de Mário Filho, contém mais detalhes.

    Durante muito tempo, as estatísticas não contabilizavam esse título do Botafogo, mas recentemente, talvez pela insistência dos seus torcedores, esse costume mudou.
    De volta a 1912...

  3. Clubes na época aristocráticos, como Flamengo e Fluminense, abandonaram a LMDT e fundaram a Associação Metropolitana de Esportes Athleticos (AMEA) em 1924. Outros clubes foram admitidos na AMEA, sob condições baseadas em discriminação racial e social. O Vasco, campeão do ano anterior, recusou-se a satisfazer estas condições indignas e preferiu não se filiar à AMEA, permanecendo na LMDT ao lado de outros clubes pequenos. No ano seguinte, entretanto, a AMEA abandonou o preconceito e os clubes da divisão principal da LMDT ingressaram na AMEA. Este episódio foi decisivo para a extinção do racismo no futebol carioca.
    De volta a 1924...

  4. Até 1932, todos os clubes eram oficialmente amadores, embora muitos praticassem o chamado amadorismo marrom. Em 33, vários clubes, entre eles os clubes grandes, com exceção do Botafogo, romperam com a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e adotaram o profissionalismo, criando a Liga Carioca de Futebol (LCF). A CBD continuou reconhecendo oficialmente a AMEA, na qual o Botafogo permaneceu.
    De volta a 1933...

  5. Não há vice-campeão no campeonato da AMEA de 1934, devido a dois fatos: Primeiro, vários clubes abandonaram a competição ao longo de sua realização; segundo, vários jogos deixaram de ser realizados depois que o Botafogo assegurou o título por antecipação. Assim, não há classificação de posições abaixo do primeiro lugar.
    De volta a 1934...

  6. Devido a uma discórdia entre Vasco, de um lado, e Flamengo e Fluminense, de outro, o primeiro abandonou a LCF em 1935. O Vasco então aceitou uma proposta do Botafogo para formarem uma nova entidade, a Federação Metropolitana de Desportos, que substituiu a AMEA como a liga reconhecida pela CBD. Seguindo o Vasco, o Bangu e o São Cristóvão também se transferiram da LCF para a FMD, enquanto que a Portuguesa seguiu o caminho inverso, trocando a AMEA pela LCF.
    De volta a 1935...

  7. Com a adoção do profissionalismo em todo o território nacional em 1937, ocorre a fusão da LCF e da FMD, surgindo a Liga de Futebol do Rio de Janeiro, que em 1941, passou a se chamar Federação Metropolitana de Futebol.
    De volta a 1937...

  8. Com a transferência do Distrito Federal para Brasília em 1960, é criado o estado da Guanabara, e a FMF passa a se chamar Federação Carioca de Futebol. O campeonato carioca continuou sendo disputado apenas pelos clubes da cidade (e mais o Canto do Rio, de Niterói, entre 1943 e 1964).
    De volta a 1960...

  9. A fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, ocorrida em 1974, foi finalizada no âmbito futebolístico em 1979, com a criação da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (clubes do interior já vinham participando do campeonato desde 1975). Para celebrar o evento, a nova entidade realizou o assim denominado Campeonato Especial, além do campeonato normal. O Flamengo venceu ambos e passou a se considerar tricampeão. Porem torcedores de outros clubes não consideram genuíno um tricampeonato em dois anos, e alguns inclusive não contabilizam o Campeonato Especial no total de títulos do Flamengo.
    De volta a 1979...

[Futebol Carioca] [Futebol Brasileiro]
Atualizado em 21/abr/2010.
Sugestões e correções são apreciadas.

Mauro Prais
Email: mauro.prais@ieee.org

domingo, maio 01, 2011

A lenda São Jorge!



Conta a lenda que um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e se atirava contra os muros da cidade trazendo-lhe a morte com seu mortífero hálito.
Para ter afastado tamanho flagelo, as populações do lugar lhe ofereciam jovens vítimas, pegas por sorteio.
Um dia coube a filha do Rei ser oferecida em comida ao monstro. O Monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia. Era São Jorge.
O valente Guerreiro desembainhou a espada e, em pouco tempo reduziu o terrível dragão num manso cordeirinho, que a jovem levou preso numa corrente, até dentro dos muros da cidade, entre a admiração de todos os habitantes que se fechavam em casa, cheios de pavor. O misterioso cavaleiro lhes assegurou, gritando-lhes que tinha vindo, em nome de Cristo, para vencer o dragão. Eles deviam converter-se e ser batizados.

DATAS MARCANTES
No século XII, a arte, literatura e religiosa popular representam São Jorge, como soldado das cruzadas com manto e armadura com cruz vermelha, sobre um cavalo branco, com lança em punho, vencendo um dragão. São Jorge é o cavaleiro da cruz que derrota o dragão do mal, da dominação e exclusão.
Desde o século VI, havia peregrinações ao túmulo de São Jorge em Lídia. Esse santuário foi destruído e reconstruído várias vezes durante a história.
Santo Estevão, rei da Hungria, reconstruiu esse santuário no século XI. Foram dedicadas numerosas igrejas a São Jorge na Grécia e na Síria.
A devoção a São Jorge chegou à Sicília na Itália no século VI. No séc. VII o siciliano Papa Leão II construiu em Roma uma igreja para S. Sebastião e S. Jorge. No séc. VIII, o Papa Zacarias transferiu para essa igreja de Roma a cabeça de S. Jorge.
A devoção a São Jorge chegou a Inglaterra no século VIII. No ano de 1101, o exército inglês acampou na Lídia antes de atacar Jerusalém. A Inglaterra tornou-se o país que mais se distinguiu no culto ao mártir São Jorge.
Em 1340, o rei inglês Eduardo III instituiu a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge.
Foi o Papa Bento XIV (1740-1758) que fez São Jorge, padroeiro da Inglaterra até hoje.
Em 1420, o rei húngaro, Frederico III (1534) evoca-o para lutar contra os turcos.
As Cruzadas Medievais tornaram popular no ocidente a devoção a São Jorge, como guerreiro, padroeiro dos cavaleiros da cruz e das ordens de cavalaria, para libertar todo país dominado e para converter o povo no cristianismo.
Seu dia foi colocado no Calendário particular da Igreja, isto é, celebrados nos lugares de sua devoção.
O Sr. Cardeal D. Eugenio Sales, assim se pronunciou: "A devoção de São Jorge nos deve levar a Jesus Cristo". Pela palavra do Cardeal Sales sentimos a autenticidade do Culto a São Jorge.
A quem ajuda: é a força de Deus na luta dos excluídos e marginalizados da sociedade.

ORAÇÃO A S.JORGE
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.
São Jorge Rogai por Nós!